"Jeff, Who Lives at Home" segue por esta mesma linha de raciocínio. Temos novamente um triângulo formado por (claramente) Jeff, seu irmão Pat e a mãe Sharon. Apesar de "Jeff,..." não alcançar, nem de perto, a eficiência de "Cyrus", o filme é sim uma boa diversão, com um roteiro bem amarrado que, mesmo esfriando bastante no final do segundo ato, apresenta um desfecho surpreendente, que aplaina alguns defeitos da obra, fazendo dela uma simpática fita a se relacionar.
A história é cretinamente simples e fantasiosa. Jeff é um cara de trinta anos, desempregado, que vive na casa da mãe e gosta de fumar maconha em seus longos cachimbos, os famosos bongs. Iremos acompanhar então um dia de sua vida.
O fato é que Jeff parece meio biruta, daqueles que veem sinais em tudo sabe? - assistiu "Sinais" de Shyamalan muitas vezes pois adora ver como as coisas funcionaram para o Mel Gibson e Cia. Ele se diz ligado ao universo, e vive esperando que o destino bata à sua porta. Não é um hippie, é só um porra louca gente fina (afinal todos são). Após atender uma ligação errada, procurando por um tal de Kevin, ele resolve encontrar este individuo... o tal do Kevin ("pois não existem ligações erradas"), saindo pelas ruas atrás de seus sinais.
O fato é que Jeff parece meio biruta, daqueles que veem sinais em tudo sabe? - assistiu "Sinais" de Shyamalan muitas vezes pois adora ver como as coisas funcionaram para o Mel Gibson e Cia. Ele se diz ligado ao universo, e vive esperando que o destino bata à sua porta. Não é um hippie, é só um porra louca gente fina (afinal todos são). Após atender uma ligação errada, procurando por um tal de Kevin, ele resolve encontrar este individuo... o tal do Kevin ("pois não existem ligações erradas"), saindo pelas ruas atrás de seus sinais.
No meio do caminho ele tromba com seu irmão Pat (outro sinal), um sujeito superficial que acaba de comprar um Porshe com o dinheiro que não tem. Apesar de meio idiota, Pat no fundo é uma boa pessoa, ele apenas não curte esse negócio de sentimentos, o que acaba sendo um problema e tanto para sua mulher Linda. E distante de tudo isso, a mãe dos dois malucos, Sharon, vive uma aventura em seu trabalho, que pode mudar sua forma de ver a vida. Algo assim.
Jason Segel faz o papel de Jeff. Apesar de ser um excelente ator, ele acaba não sendo explorado, digamos... de forma mais enfática pelo roteiro. Ficou ligeiramente caricato, mas ainda sim muito engraçado. Já Ed Helms transforma Pat em um personagem patético e hilário - grande atuação -, e Susan Sarandon traz humanidade acima da média para Sharon.
No final, "Jeff, Who Lives At Home" diverte. Quando você começa a se cansar um pouco os irmãos Duplass acabam lhe surpreendendo no final, emocionando e ensinando algumas lições. Jeff, apesar de seu jeito destrambelhado, busca um sentido para sua vida, um propósito. Ele quer deixar uma marca, seja ela qual for. Devido a isso ele é, verdadeiramente, um bom homem. Quer ajudar, quer ser útil, apesar das "aparências" dizerem o contrário. Uma mensagem positiva diferenciada. Vale a pena ver numa tarde qualquer.
Jeff e as Armações do Destino/ Jeff, Who Lives At Home: EUA/ 2011/ 83 min/ Direção: Jay Duplass, Mark Duplass/ Elenco: Jason Segel, Ed Helms, Susan Sarandon, Judy Greer, Rae Dawn Chong, Steve Zissis